segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Bomba Atômica de Hiroshima

O ataque americano foi decisivo para o fim da Segunda Guerra Mundial na Ásia, com a rendição do Japão. O bombardeio matou instantaneamente.Naquela fase da guerra, os nazistas já haviam sido derrotados pelos aliados na Europa. Restava apenas o Japão no flanco asiático, que resistia com eficiência ao cerco dos americanos. As forças dos Estados Unidos estavam derrotando os japoneses no mar e nos territórios invadidos pelo Japão, principalmente nas Filipinas, na China e nos arquipélagos do Pacífico. Entretanto, segundo os generais americanos, a perda de territórios invadidos não seria suficiente para que os japoneses se rendessem.
Para que o imperador Hiroíto, líder japonês, aceitasse a rendição incondicional, seria necessário um ataque direto ao território japonês. A invasão ao Japão era considerada uma iniciativa de altíssimo risco, pois a resistência da população e a batalha em solo inimigo provocariam baixas maciças nas forças americanas. Na época, calculou-se que uma invasão poderia causar a morte de aproximadamente 2 milhões de pessoas, entre americanos e japoneses, além de prolongar a guerra indefinidamente. Foi então que o alto-comando americano passou a considerar a única arma capaz de um ataque fortíssimo, que destruísse por completo o seu alvo sem causar nenhuma baixa nas tropas dos EUA: as bombas atômicas. Somente a potência de um ataque nuclear poderia obrigar os japoneses a se renderem. Na época, diversos cientistas, como Albert Einstein, estavam colaborando para a evolução da tecnologia nuclear, que já podia ser empregada para fins militares.
A destruição
Ironicamente batizada de "little boy", (garotinho, em inglês), A bomba foi lançada às 8h15 e as mortes foram praticamente instantâneas. Sua potência correspondia a 20 mil toneladas de dinamite. A explosão provocou um calor de cerca de 5,5 milhões de graus centígrados, similar à temperatura do Sol. A cidade de Hiroshima pode ter sido escolhida para o ataque porque fica no centro de um vale -o que pode aumentar o impacto da explosão nuclear, já que as montanhas ao redor prenderiam na região as intensas ondas de calor, a radiação ultravioleta e os raios térmicos produzidos no ataque.
Após um silencioso clarão, ergueu-se uma espessa núvem de poeira e fragmentos de fissão. Prédios sumiram com a vegetação, transformando a cidade num deserto. Num raio de 2 km, a partir da área sobre a qual a bomba explodiu, a destruição foi total. Suas mortes jamais foram confirmadas em função da falta de cadáver.O calor arrancava a roupa e a pele. Ou as vítimas foram incineradas pelo calor, ou morreram aos poucos com os efeitos da radiação (como o câncer).
Texto:Alexandre Bigeli professor e Jornalista*
Fotos:(http://pt.dreamstime.com
Fotos:de-stock-royalty-free-(www.yunphoto.net/pt/)"

sábado, 27 de novembro de 2010

Monte Fuji História do Gigante Adormecido

Maior pico do Japão e um dos mais conhecidos do planeta, o Monte Fuji é m vulcão, sua última erupção aconteceu há três séculos. Em 16 de dezembro de 1707, quando lançou uma chuva de cinco centímetros de cinzas sobre a então capital do país, Edo.

Situada entre as províncias de Yamanashi e Shizuoka, é o principal ícone geológico do Japão, objeto da peregrinação anual de mais de 300 mil alpinistas e turistas que fazem o caminho até o seu cume. Outros milhões o observam a distância, especialmente das janelas dos trens-bala que cortam o país.

Caso o Fuji acorde, as conseqüências podem ser desastrosas. “Em nenhum país do mundo uma capital do tamanho de Tóquio está tão próxima de um grande vulcão”. A cidade está a apenas 100 quilômetros do monte. Em dias claros, ele é visível a partir dos prédios mais altos da metrópole.Os cientistas envolvidos no projeto descobriram recentemente que a erupção de 1707 não se encaixa nos modelos usuais de vulcanismo. Registros históricos afirmam que o evento foi extremamente violento, mas o Fuji é formado quase que inteiramente por um tipo de rocha vulcânica conhecida como basalto. De acordo com teorias geológicas, vulcões desse tipo não explodem violentamente, pois o basalto jorra livremente e não acumula gás dentro do vulcão.
O monte Fuji é a montanha mais alta do Japão com 3775.63 metros acima do nível do mar.Sua idade estimada é de 10.000 anos.A origem do monte Fuji começou há milhares de anos atrás quando o arquipélago foi separado do continente.Sua origem se deu por atividades vulcânicas aumentando cada vez mais seu tamanho.Localiza-se nas bordas entre Yamanashi e Shizuoka e pode ser visto de Tóquio e Yokohama em dias limpos.
O Fujisan recebe todos os anos mais de 200.000 pessoas que sobem por várias trilhas até o topo.As épocas abertas para as caminhadas vão de Julho a Agosto que é quando a neve do topo se derrete.Fora dessa época é necessário o uso de equipamentos especiais para a subida e também para suportar o frio que no topo é muito intenso. Também é necessário um roteiro escrito que deve ser submetido aos órgãos controladores.Clima:Durante a época livre para a caminhada a temperatura no topo varia de -18 a 8 graus centígrados.
Lenda: Sengen-sama, a deusa do Monte Fuji.
Japão, foi tomada por um surto de varíola. Nessa ocasião, a mãe de um jovem chamado Yosoji também caiu doente, trazendo-lhe grande preocupação. Então, o moço procurou um mago a fim de buscar busca de cura.O mago disse ao jovem que procurasse um riacho a sudoeste do Monte Fuji.– Na nascente desse riacho, existe um santuário dedicado a Okinaga Sukuneo, o deus da Longevidade. Tome dessa água e leve-a para sua mãe beber. Essa água é um santo remédio. Depois de uma árdua e demorada caminhada, chegou a um ponto onde a trilha se dividia em três rumos a tomar. Enquanto tentava decidir em qual direção deveria seguir, apareceu por lá uma belíssima jovem vestida de branco, que disse:– Sei que você é um filho dedicado. Não mede esforços em busca da cura para enfermidade de sua mãe. Siga-me, que levarei você até a nascente do riacho. Finalmente, chegaram a um Torii (portal sagrado) próximo de uma rocha de onde jorrava um fio de água. Essa fonte era o santuário natural dedicado ao deus da Longevidade.– Beba a água e encha a cuia para levar para sua mãe – disse a linda jovem.– Estarei lhe esperando daqui a três dias, pois você vai precisar de mais goles desta água para sua mãe.
Depois de cinco visitas ao santuário do deus da Longevidade, acompanhado da bela jovem, Yosoji estava muito feliz, porque sua mãe havia melhorado e também os vizinhos a quem ele distribuiu a água. Quando contou a sua mãe todo o ocorrido, ela lhe disse que gostaria de saber o nome de tão bondosa criatura. O moço, porém, sentiu que deveria agradecer à linda jovem que o guiou para que pudesse encontrar a fonte sagrada. Assim, resolveu voltar ao santuário do deus da Longevidade, na esperança de encontrar a bela mocinha.Ao chegar no local, viu, surpreso, que a fonte havia secado. Sentiu uma grande tristeza e, ajoelhado, rezou pedindo ao deus da Longevidade que lhe proporcionasse um encontro com aquela jovem, pois queria agradecer por tudo que ela havia feito por sua mãe e pelos aldeões. Quando se levantou, viu que a moça estava em sua frente.Assim, o moço agradeceu em seu nome e de toda aldeia pela ajuda que ela havia prestado. Em seguida, expressando um desejo de sua mãe, perguntou o nome dela. – Meu nome pouco importa. E o que fiz dispensa agradecimentos. Eu guiei você até a fonte porque o deus da Longevidade me pediu. Disse-me ele que seu amor de filho é algo tão admirável que merecia ajuda. De sorte, você ajudou toda a aldeia, tanto que a fonte chegou a secar. Mas ela voltará a verter águas sagradas quando o povo necessitar novamente de ajuda e surgir outra alma bondosa como a sua querendo auxiliar seus semelhantes.
Em seguida, sem dizer seu nome, mas sempre com um sorriso amável, a bela jovem de branco sacudiu um ramo de camélias, como se estivesse chamando alguém. Em resposta ao aceno florido, desceu uma pequena nuvem do Monte Fuji na direção onde eles estavam. A linda jovem subiu na nuvem e esta se locomoveu levemente com uma pluma. Carregando a jovem, transportou-a em direção do monte sagrado. Vendo-a flutuando no espaço sobre a nuvenzinha, Yosojo entendeu que seu guia havia sido ninguém menos que Sengen-sama, a deusa do Monte Fuji. Então, caiu de joelhos e ficou claro porque toda a aldeia havia recebido uma grande graça. A deusa, como lembrança, atirou lá do alto o galho de camélias floridas.
Yosoji apanhou o galho e plantou-o com carinho. Em pouco tempo, a planta transformou-se em uma grande árvore e, perto dela, foi erguido um santuário. O povo passou a adorar a árvore e dizem que o chá das folhas desse pé de camélia é, ainda nos dias de hoje, um santo remédio para muitos males.




Fonte (http://www.negociosdojapao.com.br)
Fotos (http://www.ephotobay.com) (http://www.freepik.com/free)

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Kyoto



(Muito obrigada as imagens.Fotos da Internet)Muito obrigada aos visitantes.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

História do Japão. Da Idade da Pedra de 20 mil a.C. a 538 d.C.

O arquipélago japonês fazia parte da placa asiática. Isso deve ter acontecido há mais de 100 mil anos. Nesta época, supõe-se que a faixa de terra, que viria a se tornar o Japão, era habitada. Para confirmar esta hipótese, foram encontrados esqueletos fossilizados de homens e animais, inclusive de elefantes pré-históricos.A existência desses animais teria provocado a migração dos povos do norte para o Japão.O período datado a partir de 20 mil a.C. é conhecido como pré-Jomon. Os habitantes do Japão viviam da caça e da pesca, utilizando-se de instrumentos de pedra, conseguidos através do lascamento. Pode-se dizer, era o período da pedra Lascada ou Paleolítico.

Entretanto, outros artefatos desenvolvidos na Era Jomon devem ser considerados. Os homens inventaram armas como o arco, a flecha e a lança, úteis para a caça. Técnicas mais apuradas de caça foram criadas nesta época. De todos os aperfeiçoamentos, talvez o maior tenha sido a cerâmica. Potes de barro, magnificamente torneados e depois desenhados em relevo com uso de cordas, serviam para o cozimento de alimentos e para o seu armazenamento.O nome Jomon vem daí: quer dizer, marcas de corda.
No período Jomon haviam tribos, portanto os habitantes compartilhavam um espaço comum. A vida organizada já fazia parte do homem de Jomon. Viviam em casas feitas de galhos de árvores e cobertas com palha que ficavam em valas cavadas na terra. Para alimentação, os habitantes costumavam partir os ossos grandes dos animais para extrair o tutano. O javali era caçado para se conseguir a gordura, produto indispensável para a fabricação do óleo. Do veado, conseguia-se a pele para o vestuário de inverno.Animais domésticos como o cão, foram incorporados rapidamente à comunidade. Eram usados durante as caças. É desta época a evolução dos cães japoneses, entre os quais os de raça Shiba. Quanto ao gato, acredita-se que teria vindo de outras regiões. O mesmo acontecendo com o porco e o cavalo. Mas os dois últimos foram introduzidos no Japão no período que se segue ao Jomon, a Era Yayoi.
O que irá separar o período Jomon do Yayoi é o início da cultura do arroz, período este que inicia-se um ou dois séculos antes de Cristo. A cultura do arroz vem acompanhada de uma migração vinda do continente, jamais vista até então. Técnicas mais avançadas são introduzidas. O metal passa a ser utilizado junto com a pedra polida. Utiliza-se espadas feitas de bronze e espelhos de metal nos rituais religiosos. Instrumentos agrícolas são incrementados a partir do metal e da madeira.Mas foi a cultura do arroz que provocou modificações profundas na vida social, política e econômica dos aldeões. Como o cultivo do arroz exigia um trabalho coletivo, houve a divisão do trabalho e, conseqüentemente, as diversas divisões de classe, surgindo uma classe dirigente. Os imigrantes tomaram-se integrantes da corte e de clãs poderosos. Em caso de guerra, eles conseguiam vencer os nativos, com facilidade. E suas aldeias prosperam mais do que a dos antigos moradores. A par com a cultura do arroz, estes migrantes, que trouxeram as técnicas de tecelagem, costura e criação do bicho da seda, formaram grupos de trabalho, o dos artífices, para a manufatura de instrumentos de metais, o dos comerciantes, vendedores de potes de barro e, por fim, o dos agricultores. Este fluxo migratório se fixou notadamente ao sul do Japão.
A partir de Yayoi, e o que viria a se tornar depois o Japão, germinam os alicerces de uma cultura agrária e tribal fundamentada na formação de pequenos estados. Documentos chineses da dinastia Han referem-se a um "país de cem reinos". Estes reinos localizar-se-iam ao norte de Kyushu, uma das quatro ilhas que formam o arquipélago nipônico. As guerras internas assolavam os reinos de Kyushu. A paz só foi conseguida com o entronamento de uma mulher, a rainha Himiko, possivelmente no ano de 188 d.C. Como rainha, Himiko unificou 28 nações sob o nome de reino de Yamatai. Estas informações constam dos documentos chineses. Diz, por exemplo, que Himiko tinha poderes sobrenaturais. Ela conseguia prever se a safra de arroz seria boa, e em caso de guerra, se Yamatai sairia vencedor. As adivinhações eram feitas queimando-se pedaços de ossos. Pela rachadura produzida, podia se prever os acontecimentos.Com a morte de Himiko, as guerras voltaram a acontecer. Havia a necessidade de alguém que mantivesse a unificação de Yamatai. Portanto, diante do impasse, foi escolhida como sucessora, Iyo, de apenas 13 anos. Assim, Yamatai continuou existindo. Outro fato importante acontecido no período Yayoi é a consolidação do país de Yamato, no século IV. Yamato localizava-se ao lado do rio, do mesmo nome, nas proximidades da atual província de Nara, na ilha central de Honshu. Yamato consegue dominar as nações do norte de Kyushu, as do vale de Yamato e as de Izumo. O chefe de Yamato recebe o nome de Okimi ou Oaiwô (grande rei), e posteriormente, passou-se a denominá-Io Tennô (imperador). Os indícios levam a crer que a origem dos imperadores japoneses esteja em Yamato.Dos tempos de Yamato, o que o Japão conserva ainda são os gigantescos túmulos, conhecidos por Kofun(Ryô). O mais famoso é o do imperador Nintoku, na cidade de Sakai, em Osaka. Os imperadores eram enterrados junto a artefatos feitos de argila, o haniwa. Constitui-se o haniwa de réplicas, em miniatura, de casas, cavalos e seres humanos.Em pleno explendor, Yamato mandou chamar do continente (China e Coréia) artesãos para ensinar os japoneses. Mas de todos os ensinamentos, quem sabe, os mais importantes foram o budismo e a escrita em forma de ideogramas, o kanji.
Do príncipe Shotoku ao período Heian - de 604 a 1192. A partir da consolidação do reino de Yamato, o Japão começa a tomar forma como um Estado unificado, cabendo aos dirigentes esta unificação. Aquele que vai dar um passo grande neste sentido é Shôtoku Taishi. Saímos do período Yayoi, mais precisamente de sua fase tardia, Kofun (o dos grandes túmulos, de 300 a 391), para o período Assuka. A introdução do budismo se dá neste período.Intensifica-se as relações com o continente, no caso, a China. Entretanto, Yamato vivia constantes guerras pelo poder. No reinado da imperatriz Suiko surge a figura de Shôtoku (séc. VII). Ele assume a regência e promove diversas mudanças na máquina administrativa. Baixa um decreto no qual os servidores públicos são divididos em doze categorias. Também promulga a "Constituição de Dezessete Artigos", cuja finalidade é disciplinar o trabalho dos funcionários público, tendo por base os ensinamentos do educador chinês Confúcio.Buscando inovações, Shôtoku torna-se um adepto do budismo. Com entusiasmo, dedica-se a difundir a doutrina de Buda. Ele próprio possui mestres vindos da Coréia para ensina-lo. Um grande contingente de coreanos dos reinos Kokuli e Paikché, dentre monges, estudiosos e artistas fixam residência no Japão. Os templos budistas proliferam e as famílias aristocráticas disputam entre si a sua construção. O mais famoso, o de Hôryuji, fica na cidade de Nara e foi construído por Shotoku Taishi.



Fonte:www.culturajaponesa.com.br

Fotos:Hana

ORIGAMI

Fotos: (Google)

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